O Sagrado não assumido pelas religiões

 Não existe uma única religião no Planeta que propague: “O homem e a mulher são Seres Sagrados”. 

Acredito  que todas as religiões deveriam ter essa premissa em comum, pois se assim acontecesse, trataríamos uns aos outros, tal qual são tratados os Santos, Anjos, Orixás, alguns animais, enfim os seres considerados divinos, dentro dos seus respectivos credos;  porém o que observamos no decorrer da história,  é uma acirrada competição, objetivando diferenciar as pessoas, pelo critério religioso. Se as religiões prioritariamente assumissem o ser humano como sagrado, a simples proposta já seria orientadora de comportamentos, por mais complexo e complicado que seria a prática, mas essa semente ao longo do tempo brotaria, cresceria e teríamos árvores, frutos e uma humanidade mais tolerante e em Paz.

Na escalada evolutiva planetária, em algum momento isso ocorrerá e toda humanidade se apropriará do sagrado em si e do universo, será o início de uma nova era, essencialmente vivida para a harmônia, cooperação, transculturalidade, convivendo-se sabiamente com as diferenças, para o progresso comum, sob a égide consciencial da unicidade.

Acredito que regredimos desse patamar evolutivo e precisamos reconquistá-lo para efetivamente ascender a novos degraus.

Esse salto quântico evolutivo do Sagrado em nós e do reconhecimento do sagrado fora de nós, será a direção ascensional espiritual de toda humanidade e estaremos dando os primeiros passos para transformar esse Planeta no Paraíso.  Nesse momento surgirá uma nova sociedade Terráquea, plena de Amor, de Fé, plenamente livre, sem necessidade de leis, dogmas, ameaças e hierarquias.

Na verdade está ao alcance de cada um a iniciativa transformadora, sem depender da boa vontade dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário ou Religioso, podemos avançar na mesma direção, reconhecendo o divino em nossos semelhantes, tal qual visualizamos  facilmente em: Jesus, Gandhi, Sidarta Gautama, Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier, RamaKrishna e outros.

A partir do que somos, podemos ir eliminando fronteiras do desconhecido e expandindo a nossa consciência para os portais de Sabedoria, onde o conhecido e o desconhecido estão harmonicamente integrados pelo Amor. Onde é perfeita e harmonicamente possível a indivisível multiplicação da soma das diferenças, nos elevando para uma consciência planetária cósmica, a qual já estamos inseridos, até atingirmos a sensação de sermos Cidadãos Planetários Universais.

Essa dimensão de consciência do Ser, estabelece que toda energia emanada, seja através de pensamentos, sentimentos ou atitudes, repercute não só no nosso espaço geopolítico, mas também por todo Universo e gera a responsabilidade de zelar pela qualidade de tudo que transformamos em energia, pois repercutirá em “Tudo” e em “Todos”. Essa constante qualificação do Ser, se chama jornada evolutiva.

A fonte criadora do Amor e da Unicidade nos conecta e faz brotar o sentimento de pertencimento a sagrada totalidade.

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