A IMPORTÂNCIA DO AUTO: CONHECIMENTO E AMOR.

“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses”  Sócrates.

O buscador de si mesmo torna-se protagonista da própria história, que embora no constante crescimento pessoal interno, procura viver com o olhar na abrangência existencial, numa constante retroalimentação do interno com o externo, convergindo essas trocas para as autodescobertas transcendentais, transitando pelo conhecido, desconhecido, sagrado e o inexplicável, de forma harmoniosa e estimulante a própria vida.

“Viver e não ter a vergonha de ser Feliz” Gonzaguinha.

Algo importante para o buscador é inteirar-se do contexto Cósmico Planetário em que vive, o meio  faz de nós também  Seres Eletromagnéticos Gravitacionais. Igualmente importante é o desenvolvimento da nossa consciência interna de corpo, alma, mente, espírito, Espiritualidade, Deus Interior, exterior e da Totalidade. Essa inteiração permite-nos alçar  voos para a ideia de individualidade e Unicidade, assim como, do Todo, Tudo e do Nada.

Conseguimos movimentar o  Cósmos potencial e produzir eventos em nossas vidas, temporária e dinamicamente, a partir da qualidade das nossas intenções, pensamentos, sentimentos, emoções, atos e outros mistérios da existência.  Daqui resulta o pensamento de Nicolas Tesla:

“Se queres conhecer o Universo, pense em frequência, vibração e energia”

Fomos concebidos com a mesma matéria das estrelas, do Universo, da Natureza, temos a mesma força e capacidade, desconhecida, de cocriação cósmica, somos seres sagrados, embora algumas religiões reconheçam animais, plantas e objetos como tal e nenhuma delas inclua o Ser Humano como Sagrado.  É chegada a hora de avançarmos em nossos conhecimentos, desvendar os tesouros que estão dentro de nós.

Buscar soluções pacíficas, humanizadas,  para todas  questões relacionais, a partir dos valores da alma. Primeiramente entender-se, reconhecer-se para depois atuar e desfrutar de toda Paz, Saúde e Felicidade.

Uma grande força além do entendimento limitado humano, está aqui e agora a disposição da humanidade, basta se conectar com o puro o verdadeiro de dentro de ti e buscar algo maior. A meditação, a introspecção, o silêncio, indicarão, gradativamente o caminho para suspenção dos  véus e acesso as revelações do autoconhecimento e do conhecimento maior.

Aproveite, explore este  momento enriquecedor e de grande potencial de elevação e ascensão espiritual, para que possamos evoluir e contribuir para um Planeta Melhor!

Ulcimar-Cidadão Planetário

O poder das emoções

Somos inconscientes do poder das emoções em nossas vidas.

O nosso Planeta e a fluidez da vida, respondem às vibrações das emoções humanas, onde a mente é o centro propulsor das estratégias dos pensamentos, que produzirão ações planejadas, originadas dos sentimentos. O medo, a tristeza, inveja, raiva, ódio, rancor, ganância, o amor, afeto, a compaixão, entre outras, são as forças reais, verdadeiras, propulsoras das ações, com suas respectivas reações, na vida.

Somos verdadeiras usinas de energia, que são geradas a partir das nossas emoções. As vibrações energéticas, vão para o Universo e retornam potencializadas. Essa é a base da lei da atração.

A  falta de clareza da força das emoções e suas consequências em nossas vidas, provocam na maioria das pessoas, desajustes e desiquilíbrios de toda ordem, afetando o ser de forma sistêmica, principalmente no que se refere às emoções negativas.

As emoções, sentimentos e pensamentos, influenciam diretamente as células. Quando as emoções estão equilibradas, a vida flui com saúde, leveza e sentimento de felicidade, o inverso acontece quando as emoções estão desequilibradas, surgem doenças, dores e sentimentos de infelicidade.

É de grande importância nos tornarmos conscientes de como reagimos emocionalmente frente as situações, aprendermos a lidar melhor conosco, pois ai está a origem de vários eventos em nossas vidas, em outras palavras; conhecermos melhor a nós mesmos, para conscientemente assumirmos o domínio da qualidade das nossas emoções e conquistarmos o poder de transmutar o mais rapidamente possível, os sentimentos negativos em neutros ou positivos.

Neste mundo de dualidade representado por  Yin e Yang,   que são forças opostas e complementares, em constante transformação, representa a dinâmica da vida.

Um dos aspectos da dualidade, está no princípio do bem ou do mal, muitas são as ilusões e equívocos, muitas ações são baseadas num conjunto de crenças falsas, que geram emoções e sentimentos, negativos; mas se houver a vontade consciente de nos elevarmos espiritualmente, poderemos promover transformações positivas em nossas vidas, a partir de um novo entendimento em relação a nós, ao outro, com a disposição de não julgar e gerar emoções positivas, sob qualquer circunstância.

A busca do autoconhecimento consciente, com o firme proposito de alcançar a ascensão espiritual, permitirá que encontremos respostas dentro nós, de quem realmente somos, o que fazemos e por quê fazemos, assim fortalecendo nossos propósitos de vida, de nos tornarmos pessoas melhores, mais positivas, qualificando-nos a novos saltos quânticos evolutivos, que iluminarão a jornada, rumo a Fonte Primordial.

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Desmistificando o Perdão

 Na complexidade da vida, um dos processos mais nobres e libertadores é o de perdoar, seja a si mesmo ou a outros, também um dos mais complicados e difíceis de entender.

O perdão não tem formula e nem definição consensual do que seja. Toda dificuldade de entendimento existencial, vem do fato de ser um processo interior, subjetivo, que a ciência dirigida pela razão, não consegue padronizar sentimentos, assim como reações comuns,  para equacionar esse evento. O fato é que: Só quem perdoa, sabe realmente e verdadeiramente que perdoou.

O perdão é um processo que envolve a vontade, espiritualidade, emoção, tempo, valores e sentimentos dualísticos. O interessante é que o processo envolve uma ou mais pessoas a serem perdoadas, que flui exclusivamente sob a égide de quem se propõe a perdoar.

Do ponto de vista individual, é uma grande oportunidade de evolução espiritual, revisão de valores, auto julgamento e de julgamento a terceiros, onde a dor, o sofrimento, a raiva, ódio e o Amor se apresentam por vezes incontrolados, gerando um clamor interno de se encontrar  “ordem no caos”, ou  equilíbrio e apaziguamento.

No momento que buscamos as causas das mágoas e decepções, percebemos o quanto nos colocamos como Juízes, um ser superior, colocando o outro na condição inferior espiritualmente, como réu – condenado sob as nossas leis e agora sujeito a boa vontade da nossa misericórdia, mas também despertamos para o nosso  “Eu”, que poderá  arbitrar em continuar colocando a responsabilidade de nossos sentimentos, emoções no outro, ou de assumir que tudo partiu de nossa expectativa, nosso imaginário, ou mesmo das nossas ações com “Amor Condicional”, não correspondido.

A reflexão que vem naturalmente é: “Como podemos julgar e condenar a terceiros por nos fazer sofrer,  sendo que nem conhecemos o universo e as intenções desse outro ser?”. Essa reflexão não é para servir de justificativa, mas de clareza mental, para conseguir autonomia para transmutar os sentimentos negativos.

O crescimento espiritual virá com base no Amor, para consigo e para com o outro, sem necessidade de explicações plausíveis, pois o Amor perdoa e liberta pela simples condição de não competência em julgar, mas pela compreensão de que cada ser humano tem uma bagagem histórica diferenciada e que a circunstancia que nos uniu, foi provocada por uma razão “Maior”. Deus em sua imensa sabedoria, realizou um dos eventos do  projeto divino e perfeito, ao promover o encontro dos seus filhos, mesmo que sem o entendimento dos mesmos, pelo menos no primeiro momento.

O tempo nos revelará parcimoniosamente o entendimento de cada situação vivida e servirá para fortalecer e vivenciar os futuros desafios positivamente. Ampliando os horizontes dessa reflexão, poderemos inclusive meditar, para saber o quanto estamos delegando o poder do modo de  viver nossa vida ao outro e o quanto estamos resgatando-o de volta.

Outra situação do perdão é quando temos a clareza que magoamos indevidamente alguém e experienciamos a sensação sublime de pedir perdão, assim ganhamos o benefício do Bem-estar, Alívio e Paz Interior. Para dizer verdadeiramente: “Me perdoe”, também existe um processo, no qual temos que arbitrar para avaliar o conceito de elevação espiritual; que para uns pode significar “fraqueza”, falta de empoderamento e para outros fortalecimento, verdade, humildade ascensional.

Ter consciência do poder do arbítrio, nos abre portas e janelas interiores, para assumirmos o poder pessoal sobre as emoções, nos posiciona no comando da forma que desejamos ser e estar neste mundo, em outras palavras, estaremos interagindo o tempo todo com pessoas e circunstancias, mas cientes que somos  guardiões, responsáveis pelo auto equilíbrio, estado emocional, psicológico e forma de encarar a Vida. Independentemente do que o outro faça, sou eu que permitirei ou não, alterar minha vibração, estado de espirito, equilíbrio interno, ao receber os impactos das experiências vividas. O caminho para se conquistar esse domínio é do autoconhecimento e o desenvolvimento espiritual.

Viver, conviver e amadurecer, ninguém é totalmente bom e nem totalmente ruim, a grande questão são as nossas expectativas de como agiremos frente ao novo, desconhecido e imprevisível, tendo clareza que não temos poder sobre o outro, mas que o arbítrio nos concede grandioso poder sobre a nossa Vida, com a possibilidade de expandir, rever conceitos, valores dualísticos, como Certo e Errado, Verdadeiro ou Falso, e mudar o  foco de visão, para possibilitar a apropriação de novos entendimentos.

Se Deus olha igualmente e indistintamente por todos nós, temos a possibilidade de vivenciar as experiências com um novo olhar, novas emoções, sem transitar pela dualidade e o sentimento de dor.

Quando tiver o sentimento, pensamento ou a emoção negativa, Pense, Sinta e diga: “Eu perdoo, Eu perdoo e Eu me perdoo”. Essas palavras podem ser poderosamente liberadoras e colocá-lo(a) em outra faixa vibracional mais elevada e tranquila.

Verdadeira e profundamente falando o perdão, tem etapas, uma delas é quando racionalmente desejamos perdoar e não conseguimos, a etapa seguinte é quando supomos que perdoamos e consideramos que está tudo resolvido, mas de repente uma nova situação traz a pessoa ou a circunstância de volta e ai percebemos que o nosso sentimento melhorou, porém ainda não houve a libertação. O perdão que nos liberta acontece normalmente, após essas etapas e de forma repentina, sem qualquer chance de intervenção da mente ou da razão, ficamos totalmente sob o domínio e  comando da vontade, dos sentimentos e da força do espirito, na expressão do Amor.

Reflexo Revelador

 Ao se olhar no espelho e não conseguir enxergar além das aparências é um sinal que urge a autoconexão.

Somos essencialmente espirito e alma que carrega um corpo. É na nossa essência que encontramos o nosso Ser total, pleno, holisticamente falando: onde todas as conexões telúricas e transcendentais estão presentes. O grande desafio é entender tudo isso dentro da gente e saber o que fazer com esse manancial de luz. O caminho é o autoconhecimento, uma viagem ao próprio “self”.

A viagem ao encontro da nossa essência, requer preparação, as vezes um orientador externo e muita coragem, essa viagem é repleta de surpresas, sem prazo determinado para ser concluída, onde cada etapa, corresponde ao avanço na conquista do autoconhecimento essencial.

Por vezes, somos muito rigorosos e acreditamos que reconhecer a própria essência e ser coerente com a mesma é perda de tempo e caminho para o enfraquecimento, com o risco de sermos engolidos pelo mundo. Ledo engano! É na nossa essência que reside as Infinitas possibilidades e a Força Vital.

Tudo começa com a aceitação de quem verdadeiramente somos, nos despindo de mascaras, alegorias e outros recursos criados pela razão, para proteger a teórica fragilidade essencial, que por vezes grita, berra, depois cansada, nos traz a sensação de um vazio, um buraco, que anseia por ser preenchido.

Temos um espaço reservado nesse planeta, aguardando algo pessoal e grandioso a ser realizado, que a nossa essência conhece e clama por ser desvendado.

A viagem interior nos presenteará com um melhor conhecimento de quem somos e o que viemos fazer nesse Planeta. Vários estágios de autoconhecimento se sucederão, até que nos depararemos frente ao espelho e ao encararmos o que estará refletido, brotará um sentimento de admiração, respeito e Amor. A partir dai, as próximas etapas serão mais tranquilas, a única recomendação é para ficarmos atentos a vaidade, orgulho e altivez, fiquemos com o sentimento pessoal de pleno equilíbrio; sem inferioridade ou superioridade, em relação aos outros, pois a orientação será sempre de autodescoberta e atuação no mundo com personalidade e Sabedoria.

A vida flui, mas que seja permeada de leveza, de modo que cada ato realizado nos traga Paz interior. O autoconhecimento nos coloca frente ao nosso propósito de vida, dai em diante, cabe ao arbítrio decidir em qual direção prosseguir. Se a opção for: Ser Feliz; ao Universo caberá apenas conspirar a nosso favor e desfrutar da calmaria da nossa alma, da força do Chacra Cardíaco e do brilho em nossos olhos. Faça a experiência!

O autoconhecimento é a revelação da essência, nos tornando mais fortes e sensatos. Ao nos colocarmos em prática, lembremos que o mundo não está precisando de manifestações de força, mas sim de bom senso, equilíbrio, Amor e Sabedoria. Faça sua jornada interior e a cada etapa conquistada, celebre com a certeza que aqui na Terra tem 1 Ser, que melhora a cada dia e impulsiona esse Universo para vibrações mais elevadas. Namastê!

O pulsar do tempo

 A construção do futuro se faz no Presente, com as experiências do passado.

Na visão budista, hinduísta e jainista todos nós temos o karma e o dharma. O dharma é a forma de viver no presente, que traz em si a oportunidade de aumentar ou diluir as “dividas karmicas” e  ao mesmo tempo, potencializar o futuro.

A vida nos concede o direito de optar, arbitrar, escolher um foco que permeará a existência temporal, seja qual for a escolha, a busca primeira é do autoconhecimento para que as decisões façam sentido na caminhada. Nos reconhecer entre milhões de seres humanos, entender as características peculiares, ter coragem e bom senso, em ser autentico e verdadeiro, ilumina o nosso propósito de vida.

A singularidade pessoal, vai se manifestar através dos dons, mediunidade, no sorriso ou simplesmente no jeito de ser. Caminhar com a clareza do propósito de vida é caminhar com força, coerência, energia, que brota e se renova na fonte do Ser e cada experiência poderá revelar o sentimento da conquista de mais um degrau evolutivo.

As questões existenciais aparecerão por todo o caminho, são várias e com um grau de intensidade particular, teremos que trabalhar com complexas variáveis, mas a qualidade de vida, estará relacionada com a decisão de quem desejamos ser e o que promover nesse Planeta, colocando nossa vida, simbolicamente, na linha do tempo de Cronos ou de Kairós. 

A viagem na rota da autenticidade, da verdade, equilíbrio, bom senso, favorece o autoconhecimento e nos aproxima da Espiritualidade, aumentando a percepção da conexão com o Divino, que nos trará maior orientação e avanço em direção a Sabedoria, para lidar conosco e com o Universo que nos rodeia.

A consciência do poder sobre a própria vida, contemplando até as vidas passadas, empondera o arbítrio no presente, de como queremos ser e estar neste Mundo, essa decisão colocada em prática, fica diretamente alinhada a um padrão vibracional, cujo fluxo energético vai promover no presente, a atração de pessoas e eventos, transformando o passado e criando o futuro.