O Grande Desafio: Mudar os paradigmas existenciais

O grandioso momento que a sociedade humana vive é desafiador, mas somos aqueles que podem superar e direcionar a vida neste planeta para um novo patamar evolutivo. Não estamos aqui e agora por acaso.

A pandemia deixou-nos o legado de um Mundo Pacifico e Fraterno, mas para que essa realidade não se torne volátil, o grande desafio é fazer a transição para novos paradigmas existenciais, que sustentem a Paz e a convivência harmônica entre os Seres e o Planeta.

O ser humano é fantástico é de sua natureza a compaixão, a paz e a fraternidade, que brotam espontaneamente, principalmente na dor ou no sofrimento. A situação provocada pelo Covid-19 aflorou o medo generalizado, mas também a empatia com as vitimas desse vírus e fez com que todos os indivíduos agissem com os mais nobres sentimentos humanitários.

Diante desse cenário fica o clamor de mantermos acessa a chama da Luz da esperança de dias melhores, de um Mundo Melhor e que a vibração positiva, energia, Fé e Amor Fraterno, fluam naturalmente.

   A pandemia vai passar, mas não podemos deixar passar a oportunidade de resgatar a própria essência humana, neste momento em que estamos fazendo a transição da era de ferro para a era de ouro, também conhecida como era dourada; portanto é salutar agregar a esse gigantesco desafio a autotransformação, usando do arbítrio consciente em evoluir pelo Amor.

A grande pergunta é: Como tornar essa realidade factível?

A primeira grande possibilidade é aceitar conscientemente esse desafio e se abrir para ser um agente transformador ao longo da própria jornada, se propondo a fazer as mudanças necessárias internamente e dando oportunidade a Humanidade para fazer o mesmo, pelo incentivo da coerência dos próprios atos.

O ponto de partida pode ser valorizar o positivo ao ponto de agradecer pela vida e ressignificar os conceitos e pré-conceitos em relação as aparências e diferenças do outro irmão(ã), mantendo o princípio inabalável da convivência na Harmonia e no Amor, que vai do núcleo familiar ao Universal. Nenhuma circunstância justificará alteração dessa premissa relacional.

Enquanto indivíduos podemos mudar a referência particular, ampliando a visão para um olhar global, sem sectarismos, lançando um novo olhar com novos padrões de valores, para as mais variadas formas ilusórias separatistas: geo-politicas, étnicas, religiosas, econômicas, financeiras, onde as decisões pessoais e de maior abrangência, serão tomadas com base na visão do todo, provocando a transição dos paradigmas da competição para a cooperação.

Se fará “mister” a pré disposição em desenvolver o autoconhecimento, para lidar cada vez melhor com as próprias emoções, buscando transmutar ou eliminar julgamentos, culpas, ressentimentos, consigo ou com outros. Transmutar medos em Confiança e Fé. Orientar as ações pela permanente Paz Interior, que com certeza refletirá na Paz Mundial.

A proposta de mudança está baseada na pré-disposição em co-existir harmonicamente, numa cultura  agregadora, de Paz e Prosperidade, onde  os dogmas  e verdades individuais ficarão sob a égide de algo “Maior”, como o sentimento de pertencimento a Unicidade, Paz Celestial e proposito de ascensão Espiritual.

A medida que esse processo evolutivo avançar, novos horizontes se abrirão e toda ajuda da Espiritualidade se fará presente.

A mudança do Mundo está em cada um de nós, na revisão de valores e aplicação dos mesmos em nosso convívio diário. O  propósito de vida de cada ser humano tem a força propulsora da intensão, da vontade e da realização, encontre a forma personalizada de fazer essa mudança, pois se estivermos em sintonia, conectados pela mesma vibração, em algum momento haverá a congruência dessas forças e o Universo trabalhará a nosso favor e das futuras gerações.

A grande teia universal, é alimentada pela qualidade de nossos pensamentos, sentimentos, emoções e ações, que ressoam por todo o Universo e por toda Humanidade. Individualmente ou coletivamente já fazemos a diferença, temos a oportunidade de conscientemente promover novos caminhos para futuras conquistas de plena Saúde, Paz, Harmonia, Tranquilidade, Abundância e Prosperidade Planetária.

O momento é agora para fomentar, implementar, a beleza de Co-Construir um Planeta Melhor!

Fica o vídeo abaixo para iluminar as reflexões.

Ulcimar L. Ranzeiro – Agosto de 2020.

 

 

O Grande Legado!

 A vida é um “continuum”, que flui na direção da evolução, do aprimoramento pessoal, coletivo e Cósmico, ou podemos entender, como na direção do retorno ao pleno Sagrado, muito além das fronteiras  planetárias e de nosso entendimento, assim como, poderemos chamar de retorno a origem. Independentemente das denominações, vivemos um momento de profunda reflexão pessoal e transcendental, na busca de respostas, frente ao vislumbre das mudanças e continuidade da vida.

As circunstâncias impostas pela pandemia, trazem em si a eminente renovação para um novo e desconhecido mundo, em clara transição; sob essa ótica, mesmo sem respostas objetivas, desabrocham  oportunidades de novas interpretações sobre o significado da vida e  de se implementar um novo “modus operandi” para viver.

Esse cenário de infinitas possibilidades, com a real condição de testar teorias e possibilidades arbitradas, hoje poderá parecer utópico, porém uma semente lançada, cultivada pela coerência do pensar, sentir e agir, amanhã poderá brotar em forma de realidade, para colheita pessoal e das futuras gerações.

A aceleração do processo evolutivo provocada pelo “Covid-19”, está proporcionando vários entendimentos e aprendizados, que deverão ser mantidos, na busca da nova ordem da sociedade humana, o planeta clama por uma nova direção, cuja a bussola deverá apontar para a ascensão espiritual da humanidade, sustentada em valores que emergiram  dessa situação mundial.

O grande legado dessa experiência é que ninguém deixou de ter sua personalidade, forma de pensar, sentir e agir, porém da individuação surgiu a coletividade supra partidária, religiosa, econômica e social. As etnias, culturas, gêneros, continuaram existindo, porém viramos todos indistintamente: Seres Humanos!

As divisões geopolíticas continuaram existindo, porém os países se transformaram em um grande aglomerado, chamado Planeta Terra.

O isolamento nos ensinou o quanto é importante a busca do autoconhecimento, no silêncio, junto a Deus e de estarmos próximos, unidos e afetuosos para manutenção da vida coletiva.

A morte nos ensinou a importância da vida, ao ponto de toda humanidade, ficar conscientemente unida para preservar a saúde mental, emocional, psicológica e física, sem distinção entre “eu” e o “outro”, num desejo comum a todos e naturalmente aflorou o sentimento de compaixão. Alertou-nos o quanto estávamos vivendo de forma equivocada, conosco e com os outros, revelando-nos claramente o quanto estamos dispostos a viver Saudáveis e Felizes.

Em poucos dias a Mãe-Natureza demonstrou o quanto estávamos vivendo uma relação equivocada com o Planeta. Gaia resplandeceu, mostrou seu brilho, Força e Luz.

O Amor de Mãe, O Amor Fraternal, continuaram existindo, mas tornaram-se Amor Incondicional ou simplesmente Amor pela humanidade, pelo Planeta. A espiritualidade ascendeu a materialidade, fazendo vibrar fortemente o sentimento de purificação, auto-perdão, perdão a todos, assim como a Fé e a Esperança de dias melhores, vieram com uma imensurável Força.

O período de transição é sempre difícil, mas é o início de uma nova era, que se for consciente, usaremos dessa oportunidade para co-criarmos um Mundo Melhor, com a aplicação desses aprendizados, que em suma é: Viver com a referência, a identificação na Unicidade, na Totalidade, onde todos somos Um.

Diante desse cenário, a experiência individual poderá ser focada no melhor para todos. A orientação da vida poderá ser pelos valores da Alma, nossa consciência de Alma, orientando a consciência de corpo. A Força poderá ser ressignificada como: Estar em Serenidade, Paz, Compassivo, com a mente, a Alma conectadas com a Fonte e sentir-se pertencente a Totalidade. Seremos Fortes e Livres para cada um direcionar sua energia para o todo, com Amor e Luz e viveremos plenamente como Seres Humanos.

Ulcimar  L. Ranzeiro – Junho de 2020.