O Grande Legado!

 A vida é um “continuum”, que flui na direção da evolução, do aprimoramento pessoal, coletivo e Cósmico, ou podemos entender, como na direção do retorno ao pleno Sagrado, muito além das fronteiras  planetárias e de nosso entendimento, assim como, poderemos chamar de retorno a origem. Independentemente das denominações, vivemos um momento de profunda reflexão pessoal e transcendental, na busca de respostas, frente ao vislumbre das mudanças e continuidade da vida.

As circunstâncias impostas pela pandemia, trazem em si a eminente renovação para um novo e desconhecido mundo, em clara transição; sob essa ótica, mesmo sem respostas objetivas, desabrocham  oportunidades de novas interpretações sobre o significado da vida e  de se implementar um novo “modus operandi” para viver.

Esse cenário de infinitas possibilidades, com a real condição de testar teorias e possibilidades arbitradas, hoje poderá parecer utópico, porém uma semente lançada, cultivada pela coerência do pensar, sentir e agir, amanhã poderá brotar em forma de realidade, para colheita pessoal e das futuras gerações.

A aceleração do processo evolutivo provocada pelo “Covid-19”, está proporcionando vários entendimentos e aprendizados, que deverão ser mantidos, na busca da nova ordem da sociedade humana, o planeta clama por uma nova direção, cuja a bussola deverá apontar para a ascensão espiritual da humanidade, sustentada em valores que emergiram  dessa situação mundial.

O grande legado dessa experiência é que ninguém deixou de ter sua personalidade, forma de pensar, sentir e agir, porém da individuação surgiu a coletividade supra partidária, religiosa, econômica e social. As etnias, culturas, gêneros, continuaram existindo, porém viramos todos indistintamente: Seres Humanos!

As divisões geopolíticas continuaram existindo, porém os países se transformaram em um grande aglomerado, chamado Planeta Terra.

O isolamento nos ensinou o quanto é importante a busca do autoconhecimento, no silêncio, junto a Deus e de estarmos próximos, unidos e afetuosos para manutenção da vida coletiva.

A morte nos ensinou a importância da vida, ao ponto de toda humanidade, ficar conscientemente unida para preservar a saúde mental, emocional, psicológica e física, sem distinção entre “eu” e o “outro”, num desejo comum a todos e naturalmente aflorou o sentimento de compaixão. Alertou-nos o quanto estávamos vivendo de forma equivocada, conosco e com os outros, revelando-nos claramente o quanto estamos dispostos a viver Saudáveis e Felizes.

Em poucos dias a Mãe-Natureza demonstrou o quanto estávamos vivendo uma relação equivocada com o Planeta. Gaia resplandeceu, mostrou seu brilho, Força e Luz.

O Amor de Mãe, O Amor Fraternal, continuaram existindo, mas tornaram-se Amor Incondicional ou simplesmente Amor pela humanidade, pelo Planeta. A espiritualidade ascendeu a materialidade, fazendo vibrar fortemente o sentimento de purificação, auto-perdão, perdão a todos, assim como a Fé e a Esperança de dias melhores, vieram com uma imensurável Força.

O período de transição é sempre difícil, mas é o início de uma nova era, que se for consciente, usaremos dessa oportunidade para co-criarmos um Mundo Melhor, com a aplicação desses aprendizados, que em suma é: Viver com a referência, a identificação na Unicidade, na Totalidade, onde todos somos Um.

Diante desse cenário, a experiência individual poderá ser focada no melhor para todos. A orientação da vida poderá ser pelos valores da Alma, nossa consciência de Alma, orientando a consciência de corpo. A Força poderá ser ressignificada como: Estar em Serenidade, Paz, Compassivo, com a mente, a Alma conectadas com a Fonte e sentir-se pertencente a Totalidade. Seremos Fortes e Livres para cada um direcionar sua energia para o todo, com Amor e Luz e viveremos plenamente como Seres Humanos.

Ulcimar  L. Ranzeiro – Junho de 2020.

 

 

 

 

Tributo a Transculturalidade


A soma das diferenças e dos valores heterogêneos, concebem a transculturalidade!

O nascituro é fruto da convergência cultural, que possibilita a transformação da convivência, pela coexistência das diferenças, em  uma nova cultura agregadora.

Os progenitores em sua capacidade criadora, trazem em seu âmago, a vontade de compartilhar para agregar, cooperar para multiplicar e a certeza de que as gerações seguintes, poderão desfrutar de novos sentidos para a existência, sob a égide consciencial da unicidade.

O rebento vem sedento, querendo mudar o mundo, tão jovem ainda; mas com a pretensão de crescer, se multiplicar, sem fronteiras, seguindo o legado de harmonizar as diferenças, e em algum momento da jornada evolutiva, na hereditariedade fundir-se-a com outras culturas transcendentais.

Na ótica visionária, a vida será reconciliada em ciclos, que colocam em perspectiva, a ascensão evolutiva de todos os Seres desse Planeta, do Universo e do fim da Utopia da Paz Cósmica-Universal.