Eu e a representação do Eu

Dizem:  De Médico(a), de Louco(a), acrescento de Ator e Atriz, todos nós temos um  pouco, porém se faz mister ser protagonista da própria história, no Palco da vida.

A representação do “Eu” se tornou ferramenta de ascensão e estabilidade profissional, social e financeira, ao assumirmos comportamentos de acordo com o “script” de papéis, que alguém, algum um dia definiu. Essa postura diante da vida, vai nos distanciando da essência e do verdadeiro “Eu”, ao ponto de ao olharmos no espelho, não reconhecermos profunda e verdadeiramente o conteúdo da imagem refletida.

É chegada a hora de retirar as máscaras, armaduras e conquistar a liberdade de “Ser”. Quem tiver que nos amar, que seja pelo o que realmente somos e não pelo que representamos.

Cabe ressaltar, que a dualidade serve para realizar os processos de arbítrio e escolhas, para a auto-transformação em uma pessoa melhor, portanto: Certo ou Errado; Bonito ou Feio; pode ser uma questão de ponto de vista, porém a Paz e o bem-estar pessoal, é inexoravelmente um referencial subjetivo, individual, a ser conquistado pelo aprofundamento do autoconhecimento.

Viver representando o “Eu” deixa aberta todas as portas da infelicidade, pela ilusão de domínio, poder, quando na realidade vamos nos tornando especialistas na representação de papéis, na falta de auto-aceitação e valorização de quem verdadeiramente somos, não reconhecendo a própria beleza e Luz. Nesse estágio o externo passa a nos representar, as coisas que possuímos e o “status” social, ganham significativa importância em nossa vida.

Quando voltamos ao interno, percebemos os valores da alma, assim apaziguamos o nosso espirito e lembramos da centelha divina, que é a nossa Luz interior, presente em nosso “Ser”, assim como, que temos um espaço e algo maravilhoso a realizar nessa jornada planetária.

A conquista do equilíbrio, das atitudes com clareza e bom senso, a partir da conexão interna para o externo, favorecer-nos-à Paz, Saúde e Felicidade.

A felicidade pode ser representada, mas não para o Eu subjetivo e verdadeiro, somente ele pode ser verdadeiramente Feliz.